terça-feira, 21 de junho de 2011

Che, um poema guerrilheiro


Nunca foi militar, nem burocrata. Foi simplesmente um jovem, um homem que um dia deixou o bisturi quase virgem, para empunhar a verdade e a poesia. Suas balas foram verdadeiras, mas foram justas. Combatia contra um monstro que parecia imbatível e conseguiu vencê-lo.
Na sua mochila de revolucionário estavam os de sempre, seus amigos poetas, os que como ele também combatiam com a palavra e com as armas se fosse necessário.
Não podiam faltar na Sierra Maestra ou no Congo ou na Bolívia mineira, os poemas dos poetas que o haviam acompanhado nas suas longas viagens pela América profunda: Pablo Neruda, Nicolás Guillén, César Vallejo e León Felipe. Também gostava de ler o poeta turco Nazin Hikmet, que desgarrava com suas inovadoras imagens o mais cruel da essência humana.
Seus amigos, os poetas, lhe escreveram milhares de palavras. Agora é o poeta argentino/ brasileiro Carlos Pronzato no seu livro Che, um poema guerrilheiro quem nos narra seu canto épico a Che Guevara. Sua poesia é direta, suas imagens estão cheias de musicalidade em cada palavra e em cada silêncio. Pronzato fala-nos de um Che que está vivo. Um Che poeta. Lois Pérez Leira Presidente da Cátedra Che Guevara da Galícia, Espanha. Autor de mais de dez livros, entre eles, Cuba, os galegos e o Che.

Carlos Pronzato

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